4 de outubro de 2012

"É curioso" - Maldições do cinema






Batman - O Cavaleiro das Trevas
Como todos sabem, em Aurora, nos EUA, um atirador matou 12 pessoas numa sala de cinema durante a estreia de Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Porém, não é de hoje que o Batman está cercado por uma aura maldita, alías, não é de hoje que existem inúmeros filmes ditos "amaldiçoados" por conta de estranhos acidentes e mortes durante sua produção. 
Neste post, conheça as mais famosas e mórbidas tragédias que assolaram a produção de alguns filmes famosos.


A franquia do Batman, de Cristopher Nolan, já tinha fama de ser amaldiçoada desde a morte de Heath Ledger, em 2008, e também por conta de alguns outros acidentes graves que aconteceram durante as filmagens. Com o chacina no cinema de Aurora, então, é impossível não falar na “Maldição do Batman”, que parece ter retornado. Veja algumas das tragédias que assombraram a trilogia de Chris Nolan.

2008
– O técnico de efeitos especiais de "Batman - O Cavaleiro das Trevas", Conway Wickliffe, morreu durante a filmagem de uma perseguição. Ele operava uma câmera na parte traseira de uma caminhonete que não conseguiu fazer uma curva e se chocou contra uma árvore.

2008
– Após uma espetacular e assustadora interpretação do Coringa em “Batman - O Cavaleiro das Trevas”, o ator Heath Ledger foi encontrado morto em seu apartamento em Nova York devido a uma overdose de remédios. O filme estreou após sua morte.

2008 – O ator Morgan Freeman, que no filme interpreta Lucios Fox, sofreu um acidente sério de carro em agosto, quebrando o braço e ombro. Freeman dirigia perto de sua casa em Charleston, Mississippi quando seu carro capotou seguidamente e ele precisou ser retirado por bombeiros das ferragens.

2008
– No dia da estreia londrina de “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, Christian Bale foi preso, acusado de agredir sua mãe e sua irmã. O ator foi liberado depois de quatro horas.

2011
– Um figurante morreu próximo ao set de “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge” depois de uma gravação com centenas de coadjuvantes em Wall Street. Ele estava em uma pausa nas filmagens quando teve um ataque cardíaco e foi encontrado já inconsciente. Ele foi levado a um hospital, mas não resistiu.

2011
– Durante as gravações de “The Dark Knight Rises”, uma dublê de Anne Hathaway bateu com uma moto contra equipamentos de filmagem. O equipamento foi completamente destruído, mas ninguém ficou ferido.

2012
– Um atirador invade uma sessão de “Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge” em Aurora, no Colorado, mata 12 pessoas e fere cerca de 60. O homicida disse à polícia que era o Coringa!

Um exorcista disse que
Ledger atuou possúido no filme, o que teria resultado numa interpretação magnífica e em sua morte, junto com muitas outras tragédias na produção dos filmes.  O curioso é que até Batman Begins, nenhuma tragédia aconteceu. As desgraças só começaram a acontecer depois de "Batman - O Cavaleiro das Trevas" (2008), em que o ator Heath Ledger rouba as cenas interpretando magistralmente o Coringa!

Superman


Outro famoso herói que parece ser amaldiçoado é o Superman. George Reeves, o primeiro ator que fez o papel do herói, se matou com um tiro na cabeça. O suicídio baseava-se no fato de que o cancelamento da série "As Aventuras do Super-Homem", em 1958, teria deixado-o deprimido por não conseguir outros trabalhos, visto que sua imagem ficou fortemente associada ao personagem.

Christopher Reeve assumiu o seu lugar, atuando na quadrilogia do herói nas décadas de 70 e 80.  Depois de cair de um cavalo, em 1995, ficou tetraplégico e morreu em precário estado de saúde em 2004.

George Reeves e Christopher Reeve
Outra vítima da "Super maldição" foi a atriz Margot Kidder, que interpretava Lois Lane nos filmes de Reeve. Ela sofreu de sério transtorno bipolar e chegou a ser achada zanzando pelas ruas num estado de completa loucura. Lee Quigley, o bebê Kal-El no filme de 1978, morreu aos 14 anos após inalar solvente. Já Marlon Brando, o pai do neném nas telas, teve várias dores pessoais, como a morte do filho na cadeia e da filha suicida.

O Exorcista


No clássico de 1973 que dispensa comentários, o personagem do ator Jack MacGowran é o primeiro a morrer na história, despencando de uma tenebrosa escadaria. Uma semana após o fim das gravações, Jack morreu de verdade, vítima de pneumonia. Também a atriz Vasiliki Maliaros, que viveu a mãe do Padre Karras, nem chegou a ver o filme nos cinemas.

Poucos dias depois de começar a gravar,  o ator Max von Sydow, o padre Merrin, amargou a triste notícia da morte do irmão.


A atriz Ellen Burstyn, que fazia a mãe da garotinha endiabrada, sofreu uma grave lesão numa das cenas, quando um técnico que a puxaria (numa cena em que ela é atirada longe pela filha) exagerou na dose à mando do diretor William Friedkin, que disse a ele para "dar tudo de si".


A equipe técnica sofreu horrores durante a produção. O homem que refrigerava o quarto onde aconteceu as cenas de possessão morreu de maneira inexplicável. Um vigia noturno que cuidava dos cenários foi morto a tiros durante uma madrugada. Um carpinteiro cortou o polegar fora. Outro serrou o dedão do pé. 

Depois de O Exorcista, Linda Blair nunca mais conseguiu fazer um filme de sucesso
 A atriz Mercedes McCambrige ingeriu ovos crus e fumou cerca de seis maços de cigarro por dia para ficar com a voz rouca e demoníaca da meninha possuída. Mas os produtores "esqueceram" de colocar o nome dela nos créditos do filme e a atriz processou o estúdio. Esse é um dos motivos pelos quais os críticos afirmam que Linda Blair, que interpreta a garotinha possuída, não levou o Oscar naquele ano.

O argentino Lalo Schifrin compôs uma trilha sinistra para O Exorcista, mas o diretor Friedkin achou o trabalho muito chinfrim. Preferiu então usar o tema de piano já pronto ("Tubular Bells"). Schifrin vendeu a trilha rejeitada para o filme A Casa do Horror (1979). Resultado: recebeu indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro.


Vale a pena mencionar que, para reproduzir os terríveis gemidos de Regan, o diretor William Friedkin gravou os ruídos estridentes de porcos sendo levados para o abate em uma fazenda próxima ao set. O diretor também não poupou esforços para assustar seus atores, chegando a dar tiros no ar sem avisar ninguém no meio das filmagens.


Muitos dizem que a intérprete da garota possuída, a atriz Linda Blair, enlouqueceu e morreu dias após o término das filmagens, mas isso não passa de lenda, pois a atriz continua viva até hoje. Mas fato é que ela apesar de ter feito muito sucesso com O Exorcista, nunca mais conseguiu um papel importante depois do filme e sua carreira declinou.

Poltergeist


 Dominique Dunne, intérprete da personagem Dana Freeling, namorava John Thomas Sweeney, um ajudante de cozinha extremamente ciumento que não permitia que ela ficasse perto de seus amigos. Com a fama de Dominique aumentando o ciume também aumentou, o rapaz chegou a espancá-la por algumas vezes. Sem aguentar mais as agressões Dominique pediu o fim do namoro, John não aceitou, invadiu a casa da namorada e a estrangulou, a atriz ficou em coma por alguns dias e faleceu aos 22 anos.

Heather O'Rourke, a eterna Carol Anne, morreu logo após o fim das filmagens de "Poltergeist III", com apenas 12 anos de idade. Heather foi diagnosticada com uma infecção intestinal no começo do ano de 1987. Em 31 de janeiro de 1988 ela amanheceu muito doente, e vomitava com frequência, na manhã seguinte Heather teve um desmaio, seu padrasto chamou os paramédicos, ela sofreu uma parada cardíaca e assim que conseguiram reanimá-la a levaram pro hospital infantil, aonde ela não resistiu e faleceu. Segundo seus pais o diagnóstico estava errado, o que a garota tinha era uma bloqueio intestinal que ela possuia desde o seu nascimento. Seus pais obviamente processaram o hospital.

Heather O' Rourke
 Julian Beck fez o papel do reverendo Henry Kene, morreu em 1985 durante as filmagens da continuação da franquia com câncer no estômago.

Will Sampson, o índio Taylor, morreu pouco depois do lançamento do segundo filme por complicações em uma cirurgia cardíaca em 1987.


Outra polêmica que alimenta a maldição de Poltergeist, foi a entrevista concedida por JoBeth Williams (que interpretou a mãe da Carol Anne), na qual ela confirmou que esqueletos usados em uma das cenas de Poltergeist I eram reais. Segundo Williams, os produtores foram a um armazém médico adquirir esqueletos reais por serem mais baratos do que construir esqueletos falsos de plástico. Alguns dizem que os espíritos das pessoas das quais pertenciam esses esqueletos é que foram responsáveis por todas essas tragédias.


Outra curiosidade: Em um lançe parecido com o da trilha rejeitada de O Exorcista que acabou ganhando Oscar, a atriz Drew Barrymore fez teste para interpretar Carol Anne, mas não foi escolhida. Em compensação, Steven Spielberg a escalou para a sua próxima produção, o filme “E.T.: O Extraterrestre”, que transformou a atriz numa grande estrela.

O Bebê de Rosemary
 

O filme de 1968, fala de uma recém-casada, grávida, que passa a suspeitar que seu marido a ofereceu para ser fecundada pelo demônio, em troca do sucesso em sua carreira de ator. Para isso, ele teria contado com a ajuda de seus novos vizinhos no Edifício Dakota, em Nova York. A única pessoa que acredita em Rosemary, seu colega Hutch, morre com um misterioso coágulo cerebral.

O suspense causou uma enorme histeria desde a estreia, em 12 de junho de 1968. Um crítico diz que os vizinhos de Rosemary parecem “uma típica seita pequena e reclusa da Califórnia”.


O produtor William Castle começou a receber ameças de morte, por causa do tema “anticristo” do filme. A maldição tem início em abril de 1969, quando Castle é internado em caráter de emergência, com falência renal. No hospital, na sala de cirurgia, testemunhas dizem tê-lo ouvido delirar e dizer: “Rosemary, pelo amor de Deus, solte esta faca!”


Concidência macabra: no mesmo hospital estava Krysztof Komeda, compositor da trilha sonora de O Bebê de Rosemary e grande amigo do diretor do filme, Roman Polanski, e da esposa dele, Sharon Tate. Assim como Hutch, o amigo de Rosemary no filme, Komeda também morre por causa de um coágulo no cérebro.

Em agosto, Sharon Tate é assassinada, a facadas, por quatro fanáticos de uma seita pequena e reclusa da Califórnia (assim como o crítico descreveu os vizinhos de Rosemary). Assim como Rosemary, Sharon estava grávida. Mais quatro pessoas morreram no ataque, ocorrido na casa de Polanski. Na porta do local, os criminosos escreveram “porco” com o sangue das vítimas.

O crime ficou conhecido como “Helter Skelter”, nome de uma música dos Beatles (a expressão significa “caos”, “decadência”). A última coincidência vem 11 anos depois, o beatle John Lennon é assassinado na porta do prédio onde morava… o Edifício Dakota, o mesmo onde se passava a trama de O Bebê de Rosemary.

A Profecia
 
 
Carregado de simbologia católica e famoso por divulgar o número 666 como a marca do diabo, A Profecia retrata um embaixador americano que adota um bebê na Itália e, tempos depois, passa a suspeitar que a criança  é o mal encarnado - o próprio filho de Satanás. Em inglês, o filme se chama The Omen. Guarde bem esse nome.

Antes mesmo de começar as filmagens, o roteirista Bob Munger já tinha suas apreensões. "Eu avisei o produtor: 'Se você fizer este filme terá problemas'. Se a grande arma do Diabo é ser invisível, ele não vai deixar que você o torne visível para milhares de pessoas", disse Munger, anos depois, no documentário The Curse of the Omen ("A Maldição de A Profecia")


Aos poucos, o produtor Harvey Bernhard começou a acreditar. No set, ele só andava com um crucifixo no pescoço. "O capeta estava à solta e não queria que o filme fosse feito", afirmou, também no mesmo documentário. "Estávamos lidando com elementos ocultos, que não conhecíamos, e as coisas foram ficando cada vez piores".


Tudo começou antes mesmo das gravações. Pouco depois de o ator americano Gregory Peck aceitar o papel do "pai do Anticristo", seu filho na vida real se matou com um tiro na cabeça. Ainda de luto, Peck pegou um voo para as filmagens na Inglaterra... e seu avião foi atingido por um raio.


Incrivelmente, outro voo, o do produtor Mace Neufeld, também foi atingido por um raio. "Foram os cinco minutos mais assustadores que já passei numa aeronave", diz Neufeld. Coincidência? Outro avião, que seria alugado para levar alguns técnicos, foi emprestado a outro cliente - e despencou minutos após a decolagem, matando todos a bordo.


O hotel onde estava o diretor Richard Donner sofreu um atentado à bomba do IRA, um grupo terrorista Irlândes. Houve ainda outro atentado do IRA a um restaurante onde a equipe iria jantar em 12 de Novembro de 1975. Sorte que ninguém havia chegado ao local.


Outros membros da equipe técnica sofreram um acidente de carro, mas sobreviveram sem grandes machucados. Um dublê teve de ser internado após ser atacado por um dos cães rottweilers do longa-metragem, que normalmente eram bem comportados. Já outro membro da equipe morreu ao ser atacado por um tigre!


A história mais assustadora, porém, aconteceu após o lançamento (e estrondoso sucesso) do filme. O designer de efeitos especiais John Richardson sofreu um grave acidente em uma estrada na Holanda. Sua acompanhante, Liz Moore, morreu na hora, decapitada de maneira similar a uma das mortes que o próprio Richardson criara para A Profecia. Quando saiu do carro, ele viu uma placa que indicava  "cidade de Ommen a 66,6 Km"!


E você, caro leitor, o que acha disso tudo? Coincidência ou "Demoniocidência"?? 
(Trocadilho em homenagem a  Rosane Collor, pra quem ñ entendeu!)
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