A atriz, no ar em "Cheias de Charme" como a cantora Chayene, tomou
café com Ana Maria Braga e falou sobre sua vida e a reta final da
novela, que chega ao fim na próxima sexta (28).
Cláudia se divertiu ao falar sobre sua personagem, e lembrou de
algumas cenas. “Eu fiquei dentro daquele gorila. Quase morri, porque na
verdade a cena seria bem menor. A gente foi se divertindo, se divertindo
e botaram a ‘Brabuleta’ para eu dançar", contou.
Ela ainda elogiou a ligação da novela com a vida real. “Isso que
foi legal, porque ficou uma mistura de realidade com ficção. No Faustão,
a gente fez como se fosse ao vivo, improviso total. Eu tive que ficar
esperta. A gente teve que ir na programação toda e também cantar com os
cantores de verdade. Tinha horas que eu queria pegar um táxi e
ir embora. Eu tive que enfrentar uma plateia de 8 mil pessoas com a
Ivete”, disse.
Porém, em outra parte da conversa, Cláudia deu uma cutucada na
Globo: "Foi uma pena não ter um álbum só com as músicas lançadas na
novela. Gente, tem que ter! Foi uma novela musical". Essa é a reclamação
de vários fãs do folhetim de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, que
gostariam de ter um disco com as canções cantadas por Chayene, Fabian
(Ricardo Tozzi) e as Empreguetes.
A intérprete da Chay disse ainda que vai sentir muitas saudades de
"Cheias de Charme": "Vai deixar muitas saudades, é uma alegria. Eu venho
gravar como quem está indo para uma festa. Adoro encontrar as pessoas
da gravação, os amigos, e a personagem é uma festa. Eu tive uma
liberdade e fico pensando como vou voltar para uma novela normal. Ela
pode tudo, dificilmente, eu vou encontrar uma liberdade assim em um
outro personagem”.
A atriz também explicou que não emenda muitos trabalhos na TV por
conta dos filhos. "Tenho um prazer imenso em estar com eles. Tive que
abrir mão de papéis maravilhosos, mas tudo na vida tem uma escolha. Como
minha carreira não tem limitação de tempo, como jogador de futebol,
resolvi fazer poucos trabalhos durante a infância deles, mas escolhidos
a dedo".
Cláudia Abreu é mãe de Maria, de 11 anos, Felipa, 5, José Joaquim, 2, e Pedro Henrique, de 11 meses.
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