“Hoje vai rolar o Balacobaco. Baco, balaco, Balacobaco”...♪♫
É esse o refrão
da música de abertura de “Balacobaco”, a nova novela da Record.
O vídeo, divulgado pela emissora no último sábado (22), com a
música completa e várias cenas da trama, deixou no ar uma vontade imensa
de assistir logo o primeiro capítulo. Há muito tempo não se via uma
música tão “chiclete” abrindo uma novela da Record. A expectativa em
torno de “Balacobaco” está muito grande e não é à toa.
Outra propaganda da nova aposta da emissora dos bispos também
chamou atenção pela criatividade: trata-se de uma chamada inspirada no
horário eleitoral gratuito. “Interrompemos nossa programação para a
exibição da propaganda de uma novela obrigatória”, dizia a chamada,
apresentando, nos moldes eleitorais, características de alguns
personagens.
Mas, afinal, o que “Balacobaco” tem que ter para reconquistar o
público de novelas da Record que foi embora, ao longo dos últimos anos,
para os concorrentes? Uma regra é básica: o primeiro capítulo tem que
arrepiar todos os telespectadores. Arrepiar com cenas de ação, que
arranque suspiros, que mexam emocionalmente com o público. O primeiro
capítulo tem que emocionar, assustar, tirar mesmo as pessoas do sofá.
Nenhum autor é capaz de conseguir manter o ritmo forte durante a
novela inteira, mas o primeiro dia precisa ser inesquecível. Se não o
público não volta, não se interessa. Genericamente falando, “Máscaras”
pecou muito nisso: sua primeira semana foi morta, sem atrativos. Quando
tentou dar a volta por cima, não adiantava mais.
“Balacobaco” carrega a missão de levantar novamente o horário nobre
da Record, como outras novelas, por exemplo “Chamas da Vida”, fizeram.
Esse é o único jeito da emissora voltar à vice-liderança isolada, da
onde saiu – por incompetência própria – há algum tempo.
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