Um fenômeno chamado ROUGE

Rouge foi um marco na leva de realitys shows que surgiu no início desta década na televisão brasileira. Em 2002, o SBT revolveu arriscar e apostou suas fichas em uma atração internacional de grande sucesso (na Austrália, por exemplo, o formato atingia os maiores níveis de audiência).
Surgia assim o reality “Popstars”, com o objetivo de reunir milhares de candidatos – no caso, candidatas, como exigia a primeira versão do programa – para formar um grupo de qualidade, contando com o apoio de produtores e profissionais da música que encaminhassem o conjunto para um sucesso avassalador na indústria fonográfica do Brasil.
Na rígida seleção, 30 mil aspirantes a artista deram o sangue para conseguir a tão sonhada vaga no grupo que seria formado. Das 30 mil, apenas cinco garotas alcançariam o objetivo. Foram elas: Patrícia Lissa, Aline Wirley, Fantine Thó, Karin Hils e Luciana Andrade. Batizado de Rouge (que em francês significa vermelho), o recém formado conjunto tinha tudo para conquistar as paradas nacionais: belas vozes e apoio de gente forte no mundo da música.
E pode-se dizer que chegou mesmo perto disso. O disco de estreia das meninas recebeu o disco de platina duplo. Somando os seis CDs da carreira, Rouge vendeu cerca de 6 milhões de cópias de disco em todo território nacional. Para se ter uma ideia do parâmetro de tanto sucesso, em um show realizado no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, o grupo reuniu 30 mil pessoas no gramado do local. Entre alguns sucessos do grupo estão “Um Anjo Veio Me Falar”, “Brilha La Luna”, “Blá, Blá, Blá”, “Vem, Habib (Wala, Wala)”, e o grande hit, que tornou o conjunto famoso, “Ragatanga”.
Em pouco tempo de carreira, as meninas passaram a serem alvos de boatos sobre conflitos internos na banda, e desentendimentos artísticos que estavam colocando em risco o futuro do conjunto. No ano de 2005, veio a confirmação: o Rouge estava mesmo se dissolvendo. Talentosas, as meninas jamais deixaram a cena artística. Algumas continuam batalhando na música, outras, apostaram no teatro, ou ainda, investiram na família.

Na vida pessoal, Patrícia/Lissah também somou conquistas. Atualmente é casada com Matheus Herriez, que compôs o grupo Br’oz, a versão masculina do Rouge, formado na segunda edição do “Popstars”. Na cerimônia, as ex-companheiras de grupo Aline Silva e Karin Hils foram suas madrinhas, desmentindo os boatos de que as meninas teriam deixado o Rouge brigadas.

Na peça, que atualmente está em cartaz no teatro “Oi! Casa Grande”, no Rio de Janeiro, Karin faz uma importante figuração, e não deixa de ser notada por sua presença forte e voz marcante.

Os frutos desse trabalho Aline colhe até hoje. Em seu site oficial, a morena explicou o conceito do disco. "Quero passar para as pessoas aquela sensação de felicidade. Colocá-las para dançar, se divertir”, disse. Durante o ano passado, a cantora percorreu algumas cidades com seu show para divulgar o projeto solo.

"Quero que minha filha tenha qualidade de vida, e aqui na Holanda eu posso proporcionar isso a ela com maior facilidade. O país é maravilhoso. Quero sim voltar ao Brasil, mas o início da criação dela será por aqui mesmo", disse.
No Twitter, Fantine diz sentir saudades do Brasil, aonde chegou a se apresentar na noite paulistana com a banda “Thó”, formada por ela e seu irmão John. Com a dupla, ela chegou a gravar algumas faixas – disponíveis em seu “MySpace”.
Uma delas, especificamente, chegou a fazer muito sucesso entre os internautas e seus fãs, a música “Born Again At Sunrise”.
Apesar da distância, Fantine ainda faz shows em São Paulo, e sempre que pode, posta alguns trechos na internet.

Agora, em 2010, mais madura e ciente do que quer, a moça quer voltar com tudo, e está compondo e gravando novamente, dessa vez em parceria com o produtor Alexandre Fontanetti, em São Paulo.
Aos fãs do grupo que fez um estrondoso sucesso, resta apenas conviver com as lembranças desse fenômeno da música pop brasileira.
Fonte:EGO
Fonte:EGO
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